Em entrevista concedida no domingo ao "Jogo do Poder", um programa produzido por políticos que compram horário da TV Bandeirantes, o presidente do PMDB do Rio disparou críticas contra o próprio partido. "O PMDB é dirigido pelo que há de pior na política brasileira tanto a nível nacional quanto no Congresso", disse Jorge Picciani.
No programa, ele ainda atacou o PT e até o prefeito Eduardo Paes, correligionário e político em ascensão no partido.
"Os partidos políticos envelheceram, não representam este sentimento de má prestação de serviço. Me dissocio e me afasto dessas lideranças, desses líderes entre aspas do PMDB. São lideranças carcomidas, velhas, atrasadas que ajudaram a fazer um Congresso Nacional mais frágil", afirmou, Picciani.
No Congresso, o político fluminense foi responsável pelo texto lido no Congresso Nacional do PMDB que exigia a retirada da candidatura do senador Lindbergh Farias (PT).
O presidente afirmou que o partido é arrogante. "Acha que o Estado brasileiro é de propriedade de um partido político", acusou.
Sobre as eleições de 2014, poupou a presidente Dilma Rousseff (PT) das acusações. "Esse não é um cacoete da presidenta Dilma Rousseff. É de um grande setor do PT, mas não é da presidenta Dilma".
Sobrou até para o prefeito Eduardo Paes, eleito no ano passado, com a ajuda do próprio Picciani: "O Eduardo é trabalhador e disciplinado. Mas tem um governo frágil do ponto de vista político. Ele é um quadro dissociado da vida partidária. Tem um cacoete da época do Cesar Maia (ex-prefeito, do DEM) de governar em grupo".
Ele afirmou que o PMDB do Rio não chega até 2016 unido.
Brasil 247
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