Garotinho comentou em seu blog sobre a pesquisa divulgada neste final de semana pelo Jornal Extra. Confira:
Quero deixar claro, que ao dizer que a pesquisa do GERP é furada não é porque coloca Crivella na minha frente, e se eu aparecesse liderando, aí estava valendo. Não subestimo a inteligência dos leitores do blog, que entendem de política. Mas há coisas óbvias, que saltam aos olhos.
Em todas as últimas pesquisas feitas por vários institutos, eu apareço variando entre 23% / 26%, Crivella na faixa 16% / 18%, Lindbergh entre 11% e 9%. Como é que eu em um mês, sem nenhum fato político contrário a mim ou favorável aos meus adversários posso ter caído para metade das minhas intenções de voto, uma queda de 10 ou mais pontos percentuais? Isso não existe!
E notem que Pezão continua empacado nos 6%, mesmo com um mês de exposição na mídia como governador. O objetivo é vender para o público externo que a eleição está embolada, e que eu não estaria na liderança. Para o público interno a intenção é beneficiar Crivella para ele - com Pezão lá embaixo - tentar se viabilizar como a opção do grupo de Cabral.
Na mesma pesquisa para a Presidente, os números do Rio apontam Dilma disparada com quase o dobro da soma de votos de Aécio com Eduardo Campos. Tenho percorrido o estado, conversado com pessoas de todos os segmentos sociais, não creio que Dilma esteja com essa vantagem toda, lidera com folga, mas não é essa goleada.
E o principal detalhe é que o GERP ouviu apenas 817 pessoas. Uma pesquisa estadual no Rio, pela metodologia normal, para ter alguma precisão precisa ouvir pelo menos 2 mil pessoas. Pesquisa com mil ou menos eleitores não dá para traçar o cenário estadual.
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