terça-feira, 4 de junho de 2013

A encruzilhada de Eike Batista


A cada semana surgem sucessivas notícias de novas demissões nas empresas de Eike Batista. O seu segundo jatinho já está no prego, foi colocado à venda, não sei se já conseguiu comprador. Os projetos e empreendimentos vão sendo cancelados, adiados ou reformulados diminuindo de porte. Empresas associadas aos projetos de Eike vão caindo fora. É uma situação difícil de encontrar similar na história empresarial brasileira.

Mas quero chamar a atenção para dois fatos que ainda não foram devidamente abordados pela mídia. O primeiro é a reforma do Hotel Glória. Eike apanhou R$ 200 milhões com o BNDES, a juros mais que camaradas, dentro do programa de incentivo à criação de vagas na rede hoteleira visando a Copa do Mundo. Acontece que já foi noticiado que o Hotel Glória não fica pronto para a Copa. E o financiamento com o BNDES como é fica?

Outra questão, essa que ninguém nunca tocou, diz respeito às centenas de desapropriações feitas pelo governador Sérgio Cabral no município de São João da Barra para Eike erguer o Complexo do Açu. Foram gastos milhões, famílias de produtores rurais foram praticamente expulsas de suas terras, e uma imensa área não vai servir para nada. O complexo que teria uma siderúrgica e dezenas de grandes empresas, agora se limita a um porto. Além disso existem os incentivos fiscais do governo estadual.

Aliás, como Cabral não dá ponto sem nó já estou sabendo de uma negociata envolvendo as terras desapropriadas que em breve vou lhes mostrar aqui no blog.

*Do Blog do Garotinho

Um comentário:

  1. O governador faz parte do poder executivo, quem desapropria é a justiça, no caso o poder judiciário... O Cabral nao desapropriou ninguem...
    Ele apenas intermediou os investimentos para a regiao q sera muito beneficiada no longo prazo

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