segunda-feira, 3 de junho de 2013
Pezão e Lindbergh acirram impasse na aliança PT-PMDB
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o ex-presidente Lula (PT) bem que tentaram acalmar o ânimo entre os partidos no Rio de Janeiro. Mas a disputa entre os dois pré-candidatos ao governo do Estado em 2014, Lindbergh Farias (PT) e Luiz Fernando Pezão (PMDB), está mais viva do que nunca e ameaça a manutenção da aliança nacional.
Em entrevista ao Globo, o vice de Sérgio Cabral, detalhou a estratégia de fortalecimento de sua candidatura, que vai de investimentos do governo do estado nos municípios com maior potencial eleitoral a cooptar petistas de correntes adversárias de Lindbergh. Ele decidiu pôr nas ruas a conhecida política do asfalto, que ajudou Cabral a se reeleger.
O senador petista mantém perfil baixo na imprensa conforme recomendações do PT nacional para estancar a crise, mas já busca apoio no primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff e se vale de aliados para criticar a administração Cabral.
Ele tenta a aproximação com o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), que se distanciou do PMDB fluminense e ensaiou uma pré-candidatura. Aliados do PRB já participam da caravana de Lindbergh pelo estado. O ministro fortaleceria os laços do petista com os evangélicos.
Além disso, Lindbergh prioriza um entendimento com dois partidos de sua preferência: o PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência, e o PDT, que anunciou a possibilidade de candidatura do deputado federal Miro Teixeira ao estado. Os dois partidos pertencem às bases aliadas de Cabral e de Paes, inclusive com indicações a cargos no primeiro escalão. Na semana passada, em evento no Rio, Campos declarou que a manutenção da aliança do PSB com o PMDB no Rio ainda não está garantida.
Brasil 247
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