quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Apoio a Lindbergh pode levar PMDB a retaliar PT

Em virtude da pré-candidatura do senador Lindberg Farias (PT-RJ) ao governo do Rio, o PMDB fluminense prepara uma retaliação contra o Partido dos Trabalhadores e ameaça não apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleição em 2014. A decisão sobre apoiar ou não a chefe do Executivo federal será tomada na convenção nacional do PMDB, na qual cada diretório regional tem um peso nas votações e o do Rio responde por 15% dos votos. Os peemedebistas querem que o Partido dos Trabalhadores apoie a candidatura do vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, que, assim como o governador Sérgio Cabral, integra o PMDB. Caso Farias se saia candidato, o PMDB cogita apoiar o presidenciável e senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O posicionamento da legenda peemedebista no Rio veio quatro dias após o presidente nacional do PT, Rui Falcão, defender a candidatura do senador Lindberg Farias ao Executivo fluminense. "O PT tem que decidir se quer o Planalto ou o estado. Não existe aliança só de um lado. Não haverá palanque duplo no Rio", declarou o líder do PMDB na Câmara Federal, Eduardo Cunha.

Diante deste cenário político do estado do Rio, o secretário-geral do PMDB no estado, Carlos Alberto Muniz, mandou um recado para o PT: "O que está claro e é importante o PT saber é que temos a hegemonia política no estado, a esmagadora maioria das prefeituras, o governo do estado e nossa bancada federal. Não prevalecerá uma aventura (de lançar Lindbergh) que destrua o que está dando certo", disse.

Brasil 247

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