quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Palanque duplo no Rio provoca crise na pré-campanha de Lindbergh


A declaração do senador Lindbergh Farias (PT) de que poderia dar palanque duplo para a presidente Dilma Rousseff e também para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na disputa pela Presidência em 2014 provocou uma crise dentro do PT no Rio. Dirigentes do partido condenaram a intenção de Lindbergh de se aproximar de Campos, considerando a tentativa foi um "tiro no pé". Por outro lado, o deputado federal Romário (PSB-RJ) admitiu negociar uma possível aliança com o senador.

Vice-presidente do PT nacional, Alberto Cantalice afirmou que o partido não aceitará que um candidato petista ceda palanque para Eduardo Campos ou mesmo para a ex-senadora Marina Silva. Depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o registro da Rede Sustentabilidade, a ex-presidenciável migrou para o PSB com o objetivo de apoiar o governador na disputa pelo Palácio do Planalto.

- Eu custei a crer. Isso no PT não passa de maneira nenhuma. Não sei se o Lindbergh falou isso no calor da hora, mas pegou muito mal no PT do Rio e no PT nacional - declarou Cantalice.

Segundo o vice-presidente do PT, isso seria ainda mais impossível depois que “Marina resolveu se colocar como inimiga” do partido.

- É um absurdo completo. O PT tem regras. Só vai ter um palanque, que é da presidente Dilma Rousseff. Isso é prioridade. Sempre foi.

Ex-ministro da Pesca do governo Dilma, o deputado federal Luiz Sérgio atacou Lindbergh:

- A prioridade é a reeleição da presidente Dilma e não o governo do Rio. Ninguém o delegou autoridade para falar em palanque duplo. É um constrangimento para nós ele declarar isso dias depois de a Marina ter se aliado ao Eduardo Campos.

Leia a matéria completa no site do Jornal O Globo (aqui)

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