Semana passada, a categoria informou que iria esperar até o dia 24 de maio pelo envio da proposta à Alerj e, caso o acordo não fosse cumprido, entrariam em greve no dia 25. Mas o clima de insatisfação depois da reunião entre o governador Luiz Fernando Pezão e o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao, onde foi apresentada a nova proposta, pode levar a uma paralisação logo depois da assembleia, já no sábado (21).
O pedido dos policiais é que a gratificação de R$ 850 fosse incorporada ao salário. O governo ofereceu a incorporação, mas sem reposição inflacionária e escalonada até 2021. Segundo o assessor da Coligação dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Colpol) Rafael Maieiro, “o clima é de greve”.
Os rumos da categoria serão decididos na assembleia de sexta, que poderia levar a uma greve a partir de sábado, segundo Chao. Caso a categoria decida por paralisação, os policiais manterão 30% do efetivo fazendo o trabalho de urgência nas delegacias enquanto o resto do contingente ficarão nas unidades policiais, aguardando a negociação.
Além da incorporação, nas reivindicações junto ao governo do estado, os policiais vêm pedindo para que a Gratificação Especial de Atividade (GEAT) dos aposentados, ganho na Justiça há mais de três anos, seja paga pelo governo. O sindicato luta pelo aumento em 100% do tíquete refeição, que atualmente é R$ 12, e do vale transporte, que é de R$ 100 por mês. A categoria também pede a convocação pela Acadepol de 400 aprovados e não nomeados do concurso de investigador, em 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário