Uma nova visão de política social vem sendo implantada no governo da prefeita Rosinha Garotinho. Através de programas de transferência de renda, a Prefeitura de Campos vem conseguindo minimizar situações de desigualdade, dando mais qualidade de vida a famílias carentes. Nos últimos seis anos, foram mais de R$ 200 milhões repassados, através de programas como Cheque Cidadão Municipal, Defeso de água doce e salgada, Renda Mínima e Aluguel Social. Ao todo, cerca de 23 mil famílias são beneficiadas.
– Políticas compensatórias são adotadas em países mais desenvolvidos porque as pessoas não são iguais. Algumas têm mais capacidade de empreender do que outras. É natural que em um processo extremamente competitivo na economia de mercado, algumas pessoas fiquem à margem do processo, portanto, as políticas compensatórias, seja Bolsa Família, Salário Desemprego, Cheque Cidadão, é uma maneira de diminuir o estado de abandono de quem vive à margem do processo de desenvolvimento econômico. Não se faz desenvolvimento, apenas, com uma face da moeda: a economia. É necessário também pensar na outra face da moeda: o social – informa o secretário de Governo, Suledil Bernardino.
O secretário explica que as mudanças na situação econômica interferem, diretamente, na condição de boa parte dos cidadãos. “Empresas que já foram sólidas um dia, muitas vezes, vêm a falir. Consequentemente, os empregados pagam a conta e não podem ficar desamparados até que se encontre meios para reaproveitá-los no mercado de trabalho”.
Ele também cita situações naturais. “Tragédias da natureza, muitas vezes, fazem com que as pessoas percam tudo o que têm. De forma inesperada, essas pessoas precisam de socorro. Cabe à sociedade e, principalmente, ao poder público estender as mãos para ela em momentos de dificuldade”, frisa o secretário Suledil Bernardino.
Na contramão de municípios de boa parte do país, onde o número de benefícios só aumenta, em Campos, algumas pessoas, que melhoraram sua condição puderam abrir mão de programas sociais, seja por ter conseguido um emprego estável, através de concurso público, ou por aposentadoria. “Isso, para nós, é muito importante. É a porta de saída. Programas sociais são temporários e, não permanentes. Queremos que todas estas pessoas melhorem de vida e possam caminhar com seus próprios pés”, disse o secretário da Família e Assistência Social, Geraldo Venâncio.
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