Cerca de cinco mil pessoas, principalmente universitários, tomaram ontem as ruas de Campos mais uma vez. Considerado pacífico pela PM, nenhuma ocorrência foi registrada durante o movimento. No entanto, casos isolados de violência, como o lançamento de bombas, foram registrados condenados pela organização. A manifestação teve início à tarde na Praça São Salvador e terminou às 22h, em frente a sede da prefeitura.
O que antes era classificado pela organização como um movimento "unido, livre, horizontal e apartidário" de apoio às manifestações pelo país, se transformou num evento suprapartidário, como afirmou uma das organizadoras, Juliana Sandamil, 20 anos, aluna da Universidade Federal Fluminense. "É um movimento livre e participa quem quiser", disse.
Saindo da praça, os manifestantes seguiram pela Avenida Alberto Torres para a Câmara Municipal, onde houve incidentes de violência. No local, alguns arremessaram pedras na fachada do prédio, mas sem danos. Um dos vasos de plantas que ficam na entrada do prédio foi jogado do alto das escadarias. De acordo com a organização do evento, esses atos foram praticados por "baderneiros" e pessoas ligadas à torcidas organizadas e "infiltrados" que tentavam causar tumulto. Em um desses eventos, o advogado Antônio Maurício Costa foi agredido, assim como o jornalista Fabiano Venâncio.
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