quarta-feira, 21 de maio de 2014

Paulo Roberto deve manter silêncio após decisão de Teori Zavaski

 Congresso Nacional, a avaliação é que a decisão do ministro do STF, Teori Zavascki de mandar soltar os 11 presos da Operação Lava Jato, entre os quais o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, vai "congelar" toda a investigação.


Há consenso que a primeira consequência imediata será o silêncio de Paulo Roberto. Até então, havia a possibilidade do chamado "homem bomba" da CPI explodir com uma delação premiada. Mas que, solto, Paulo Roberto ficará numa situação de maior conforto, sem precisar falar sobre o esquema investigado pela PF.

Ministros do Supremo estão divididos em relação à decisão de Zavascki. Reconhecem que ele tem base legal para isso, mas alguns argumentam que só a parte do inquérito relacionada aos parlamentares deveria ter ser sido enviada ao STF. Assim, não seria necessário suspender todas as investigações que estavam em andamento na primeira instância.

O juiz federal Sérgio Moro, que cuida do caso, é considerado um nome respeitado dentro do Supremo, por ter ajudado a ministra Rosa Weber no julgamento do mensalão.

Certo é que existe um sentimento de alívio no governo e em setores do Congresso Nacional com a decisão de Zavascki. A tendência é que a CPI da Petrobras fique enfraquecida, pois não poderá usar conclusões da Operação Lava Jato.

Também havia um temor das fornecedoras da Petrobras que esse caso ficasse com a Justiça Federal do Paraná. Por isso, houve uma discreta comemoração por parte da defesa de algumas dessas empresas com a decisão de Zavascki, já que agora o caso ficará parado por algum tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário