sexta-feira, 2 de agosto de 2013

CABRAL PODE ANTECIPAR SAÍDA, EM FAVOR DE PEZÃO

Rio247 – Em meio a uma série de manifestações pedindo a saída de Sergio Cabral, o governador do Rio de Janeiro admitiu, em entrevista à rádio CBN, na manhã desta quinta-feira 1º, ter cometido erros em seu segundo mandato. Houve "erros de diálogo", algo que, segundo ele, "sempre foi" sua marca.

"Sem dúvida aqui no Rio, eu também cometi erros. Erros de diálogo, erros de incapacidade de dialogar, que sempre foi a minha marca", disse Sergio Cabral. Questionado sobre as manifestações contra ele no Estado, prosseguiu: "Acho que da minha parte faltou mais diálogo, uma capacidade de entendimento e de compreensão".

O peemedebista, que após a visita do papa Francisco, admitiu que estava "precisando de uma dose de humildade", afirmou ainda que poderia citar várias situações em que essas questões – de falta de compreensão – se deram. "Mas, eu não sou uma pessoa soberba, que não está aberta ao diálogo. Para mim, a democracia é um bem intangível", defendeu-se.

"Jamais exagerei", disse Cabral sobre helicópteros

Cabral também negou ter cometido exageros quando questionado sobre o uso de helicópteros do Estado. Segundo denúncia da revista Veja, seus voos aconteciam praticamente todos os finais de semana e levavam a família toda – inclusive duas babás e o cachorro – até sua casa de praia.

Mas de acordo com o governador, não havia regras para o uso das aeronaves. "Não havia regras. Jamais exagerei. O helicóptero não é do Sérgio Cabral, é do governo do estado. Quando tem protocolo de uso, passa a ter regras e com regras tudo fica mais fácil", justificou.


Rio 247

'Avenida Brasil' ganha respeito da crítica em Portugal


"Agora que caminha para o fim (faltam duas ou três semanas), a telenovela da Globo 'Avenida Brasil' merece, sem reservas, o elogio: foi a melhor série de ficção que este ano passou na televisão portuguesa. Não há ironia nesta frase. Não é boutade. Admita-se: talvez diga alguma coisa sobre a programação dos canais generalistas. Talvez seja precipitada. Não disfarça, todavia, qualquer duplo sentido. "

O trecho é parte da crítica de José Marmeleira publicada esta semana no jornal "Público", de Portugal. O crítico atribui à novela de João Emanuel Carneiro a originalidade de fazer muitas referências cinematográficas. Ele encontra cenas, sequências e planos inspirados em "Little Miss Sunshine", "Kill Bill 2", "Cisne Negro", "Dogville" e "Carrie".

E conclui: "Em 'Avenida Brasil', a telenovela brasileira não só não perdeu uma das suas melhores características como tomou para si códigos, referências visuais, recursos estilísticos e narrativos que lhe eram exteriores. Ou seja: continuou a confrontar-nos com comportamentos, visões do mundo e representações da vida, mas agora recorrendo a um arquivo muito especial: aquele que o cinema clássico lhe deixou. Eis o que explica o prazer que Avenida Brasil trouxe a quem a viu. Um prazer antigo, quase extinto.

Blog do Artur Xexéo

Moradores do Horto ganham nova praça


Os moradores do Horto foram contemplados com a revitalização da praça do bairro. O espaço arborizado já era bonito, mas com as intervenções da prefeitura, através da secretaria de Obras, Urbanismo e Infraestrutura, a praça ganhou uma nova cara e tem sido bastante elogiada pelos moradores.

Além de receber brinquedos novos, o lugar também passou por trabalhos de manutenção do paisagismo, como a manutenção de alguns canteiros, reposição de plantas e poda de gramado. Os bancos também foram pintados, além da quadra que também recebeu um novo alambrado, garantindo a segurança dos moradores.

A dona de casa Ana Maria Siqueira de Souza, 42 anos, frisou que o bairro ficou ainda mais valorizado com a revitalização da praça. “Nós, moradores, estamos muito felizes com as intervenções que a prefeitura realizou na nossa área de lazer. Agora temos um espaço bem bonito para conversar ou para as crianças brincarem”, falou.

Paisagismo e manutenção – Além da reforma feita pela Secretaria de Obras, a prefeitura também está desenvolvendo o projeto de paisagismo, que já contemplou mais de 50 praças e canteiros espalhados pelo município. As praças já reformadas também vêm passando por constante manutenção seguindo um cronograma estabelecido pela secretaria. Entre as que já foram contempladas, estão: Praça Nilo Peçanha (Jardim São Benedito), Praça do Flamboyant, Praça do Tamarino, Praça do Almirante, entre outras.


Site da Prefeitura de Campos

Cabral e Pezão, uma dupla desafinada


Cabral e Pezão estão tentando mudar a música, mas já desafinaram há muito tempo. Por mais que tentem daqui para a frente não haverá aplausos, só vaias até saírem pela porta dos fundos.



Blog do Garotinho

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Por que Fernanda Torres socorreu Cabral?

Rejeitado pela população do Rio de Janeiro e até mesmo pelos vizinhos do Leblon, o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, recebeu um apoio inusitado nos últimos dias. Em artigo publicado na Veja Rio, a atriz Fernanda Torres, filha da diva Fernanda Montenegro, saiu em sua defesa. Fez um artigo intitulado "Ódio", cuja argumentação vai na linha de "se está ruim com Cabral, pior sem ele".

Por mais bem intencionada que esteja a atriz, sua análise fica prejudicada por um constrangedor conflito de interesses. A produtora Conspiração, que pertence a seu marido Andrucha Waddington, recebeu benefícios de R$ 1,6 milhão do governo Cabral para promover um festival de curtas, chamado "Rio eu te amo". O projeto pediu à secretaria de Cultura um apoio de R$ 2 milhões e teve 80% da solicitação aprovada (confira no Diário Oficial do Rio de Janeiro).

Leia, abaixo, o artigo de Fernanda Torres na Veja:

Ódio

Deixei o Rio de Janeiro há duas semanas. O clima ameno do inverno me fez lamentar a viagem. Adoro o Rio de abril a julho, a atmosfera limpa e a temperatura ideal.

Nova York derrete sob um calor de Madureira.

Fui assistir ao musical de David Byrne sobre a vida de Imelda Marcos. Achei um pouco ingênuo, mas gostei de saber da história. Ela guarda alguns paralelos com as manifestações populares que tomaram conta do Brasil. Em frente ao balcão do palácio, com o povo linchando os bonecos do casal Marcos, Imelda pergunta à massa o porquê de não gostarem dela. Depois, foge para os Estados Unidos em um helicóptero, acompanhada de cinquenta membros de seu partido e 3 000 pares de sapato.

Quando saí do Rio, a vigília em torno do prédio do governador Sérgio Cabral estava apenas começando. Amigos mais engajados se juntavam ao protesto e muitos sofreram com a ação violenta da polícia.

Boatos, vindos de gente bem informada, levantavam a apavorante hipótese de a truculência da guarda estar partindo não da Secretaria de Segurança, mas das milícias infiltradas na corporação, insatisfeitas com a atual política.

Conhecidos, revoltados com a ponte aérea Rio-Porto Belo do helicóptero do governador, prometiam fazer o que estivesse ao alcance deles para tirar Cabral do poder.

Alguns se aglomeraram na porta da igreja para berrar contra o casamento milionário da filha de um empresário de transporte. Outros tentaram controlar a fúria dos companheiros de passeata. Um homem retrucou dizendo que estava ali porque era incapaz de sustentar a própria família com a merreca que ganhava por mês. Tomado, investia contra lojas e restaurantes da Zona Sul.
Meu irmão viu uma turba de encapuzados de preto, munidos de pedras, se dirigir para Ipanema.

A revolução popular comporta muitas tribos, muitas vontades e muitos pontos de vista. Não é à toa que a Revolução Francesa decapitou seus principais líderes após a vitória.

Cabral velejava nos bons ventos das UPPs e dos eventos esportivos que viriam sustentar a economia do Rio de Janeiro até 2016. Foi pego pelo jantar da Delta, em Paris, e pelo uso abusivo do transporte aéreo. De uma hora para outra, vestiu a coroa de Luís XVI.
A ditadura das ruas, se perpetuada, corre o risco de se tornar algo brutal, perigoso e irascível. Resta saber quem sairá fortalecido dessa batalha.

Temo tanto a esquerda radical, pura, virgem, que vê em todo e qualquer empresário um corrupto em potencial, quanto o capitalismo sem freio, que aceita conchavos, subornos e privilegia aliados. Mas me apavora, acima de tudo, o populismo de Garotinho.

Eu me pergunto se a grita não beneficiará, mais tarde, forças políticas devastadoras.

Tenho refletido sobre as opções para 2014. A ideia de que as milícias estariam por trás da ação dos policiais, com o objetivo de acabar com a credibilidade do trabalho de José Mariano Beltrame, é uma triste possibilidade. Quando eu me lembro de Álvaro Lins, tenho vontade de chorar.

É preciso ter cuidado para não servir de massa de manobra para as sempre alertas forças ocultas.

Como diz um amigo budista, o mal é sempre poderoso e a virtude, frágil como pluma.

Rio 247

terça-feira, 30 de julho de 2013

Qual é a verdade?

Me causa certa estranheza alguns blogs e sites da cidade de Campos, como a Folha da Manhã, por exemplo, tentar manipular os leitores com informações inverídicas. Ontem foi divulgado o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), onde mostra uma evolução nos números de Campos. Porém, o jornal prefere dizer que "Campos está em baixa".

Bom, melhor do que tentar interpretar é importante vermos. E, conforme podemos ver abaixo, no site do G1 é possível observar que o IDH de Campos é considerado "Alto". É só você jogar o nome da cidade de Campos dos Goytacazes que vocês verão com os próprios olhos.

Caro leitor, deixo você aqui com a imagem e alguns links para você mesmo ver. Agora, fica a seu critério acreditar em inverdades ou não.

Link de um Blog da Folha da Manhã que não se baseia em nada para dizer que o IDH está baixo:
http://www.fmanha.com.br/blogs/nacurvadorio/

Link do Atlas:
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/perfil/campos-dos-goytacazes_rj

Link do G1, onde você pode jogar o nome de Campos e ver com seus próprios olhos:
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/07/idh-municipal-do-brasil-cresce-475-em-20-anos-aponta-pnud.html

Imagem com o comparativo:



segunda-feira, 29 de julho de 2013

Prefeitura já convocou 1.553 aprovados no concurso público

A Prefeitura de Campos publicou na edição do Diário Oficial (D.O.) da última terça-feira (23) a convocação de mais 72 aprovados no último concurso público realizado em maio de 2012. Eles devem comparecer na Secretaria Municipal de Administração e Gestão de Pessoas em até 30 dias, a partir da data de publicação, levando os documentos necessários para posse. Agora, já são 1.553 aprovados no concurso do ano passado, 525 a mais do que o número de vagas previstas no edital que eram de 1.028.

No Diário Oficial da última quarta-feira (24), 35 professores de Educação Física também aprovados no último concurso, estão sendo convocados para comparecer nos dias 30 e 31 de julho à Secretaria de Administração, das 9h às 17h, para entrevista, tomar ciência oficial e marcação de consulta para a realização de exames médicos. Na próxima segunda-feira (29) mais 152 profissionais da área da saúde serão convocados para entrevista, ciência oficial e marcação de consulta para exame médico. Eles devem comparecer a prefeitura nos dias 12, 13 e 14 de agosto, das 9h às 17h, portando todos os documentos.

Site da Prefeitura de Campos

Acuado, Cabral evita ir às ruas para não ser vaiado

Encurralado pela ira das massas que tomam as ruas do Rio de Janeiro em seguidas manifestações de protestos que chegam até a porta do prédio onde mora no Leblon, na zona sul, o governador Sérgio Cabral (PMDB) vive um inferno astral que, inclusive, compromete seu próprio futuro político, considerado sombrio e duvidoso, de acordo com análises e conjecturas traçadas por analistas e expressivas lideranças do Estado.

O ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM) avalia que a situação de Cabral é politicamente crítica e vislumbra escassas alternativas para o PMDB do Rio nas próximas eleições. Maia, hoje vereador na capital, considera que o desgaste do governador atingiu um nível que não tem solução em curto ou médio prazo. "Ele terá que esperar pelo menos uns três anos, no final de 2015. Sair em 2014 para o Senado é, certamente, ser derrotado. Bem, ele pode ser candidato a deputado ou continuar no governo até o fim. Mas aí, seu filho (Marco Antônio, presidente da Juventude do PMDB) não pode ser candidato", raciocina.

Leia mais em O Diário (aqui)

Gaspari: Cabral é quem mais impôs desaforos ao povo

O jornalista Elio Gaspari, colunista do Estado e da Folha, bateu duro em Sergio Cabral. Segundo ele, Cabral foi o governador que mais impôs desaforos ao seu povo. Leia abaixo:

Cabral precisa descobrir o Brasil - ELIO GASPARI

Sérgio Cabral foi reconduzido ao governo do Rio em 2010 com os votos de dois terços do eleitorado. Uma vitória para ninguém botar defeito. Em menos de três anos tornou-se um governador detestado. Talvez seja exagero acreditar que é o pior entre seus pares, mas pode-se ter certeza de que foi o que impôs a maior quantidade de desaforos ao seu povo. Gosta de uma viagenzinha, mas tem no colega Cid Gomes um rival. Usa o helicóptero da Viúva para levar o cão Juquinha a Mangaratiba, mas queima menos combustível que os ministros da doutora Dilma na JetFAB (1.664 solicitações em seis meses). Comparado com o comissário Alexandre Padilha, é um sedentário. O ministro da Saúde voou 110 vezes, na maioria dos casos para São Paulo. Diz bobagens, já defendeu o aborto informando que a Rocinha era "uma fábrica de produzir marginal", mas foi um dos governadores do Estado que, com ajuda federal, mais investiu em programas de recuperação dessas comunidades. É dado a breguices: "Este é o melhor Alain Ducasse", disse, referindo-se ao restaurante onde concluíra um repasto, em Mônaco.

Desde que o "Monstro" saiu às ruas, Cabral desafiou-o. Disse que "essas manifestações estão tendo um caráter, um ar político que não é espontâneo da população". (Na semana passada elas tinham o apoio de 89% dessa população.) Fabricada era a passeata que seu governo organizou para apoiá-lo na disputa pelos royalties do petróleo. Tinha cercadinho VIP e pulseirinhas para celebridades.

Cabral justificou seu uso privado de helicópteros públicos dizendo que "não sou o primeiro a fazer isso no Brasil". Esqueceu-se de dizer que não reincidirá no folguedo. Há duas semanas um carro da sua polícia atirou numa área onde havia manifestantes. Quem foi? Pfff. O prefeito de Miguel Pereira homenageou-o num evento cuja convocação dizia o seguinte aos beneficiários do programa "Renda Melhor": "O não comparecimento poderá resultar na perda do benefício. (...) Levem seus familiares". A prefeitura disse que foi um "equívoco". Sua assessoria esclareceu que não sabia de nada.

No seu pior momento, Cabral informou que "nesses atos de vandalismo tem a presença de organizações internacionais. (...) Sabemos que há organizações internacionais estimulando o vandalismo e o quebra-quebra". Em seguida criou uma comissão para apurar os atos de violência. Havia um casal que se declarou a serviço da Abin. A polícia disse que apreendeu 20 molotovs com um preso? Cadê ele? Vinte coquetéis com uma só pessoa? O único preso, com espalhafato, nada tinha a ver com a história. Salvou-se pedindo socorro à Mídia Ninja. Graças a ela e a um vídeo da TV Globo, sua inocência ficou estabelecida. Quem criou a patranha? No meio disso tudo, a PM prendeu um pedreiro na Rocinha, e ele sumiu. A polícia diz que ele desapareceu depois de ter sido liberado. Cadê o vídeo da sua saída da UPP? A câmera enguiçara na véspera.

A conexão da polícia do Rio e das milícias com barbarizações deveria assustar Cabral. Já houve época em que o submundo das meganhas carioca e federal se meteu em coisa parecida. Num caso, em setembro de 1980, a descrição da cena da explosão de uma banca de jornais na jurisdição da 28º DP chegou ao conhecimento do seu titular e do Palácio do Planalto. Sentaram em cima. Sete meses depois o governo explodiu no Riocentro.

Cabral pode não ter entendido o que está acontecendo no país, mas não se eximirá de ser cobrado pelo que acontece no seu governo.

Brasil 247

Papa se despede e manifestantes voltam a protestar na porta de Cabral


O Papa Francisco já está a caminho de Roma depois da visita histórica ao Brasil. Na mesma hora, enquanto Cabral estava na Base Aérea do Galeão e quis fazer gracinha dizendo ao Papa: "Daqui a pouco nós vamos viajar junto com o senhor" (amanhã comentarei essa frase que mais pareceu um ato falho, um desejo de fugir dos problemas no Brasil), manifestantes começavam a se concentrar na esquina de Cabral, mais uma vez para pedir o seu impeachment e de Pezão.


Em tempo: Esta semana teremos mais Aventuras de Juquinha, o cachorro de estimação de Cabral.

Blog do Garotinho