sábado, 9 de agosto de 2014

TRE-RJ lacra gráfica envolvida em esquema de desvio de dinheiro público.

 A fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) lacrou na sexta-feira, por tempo indeterminado, a empresa de comunicação visual High Level Signs, no Méier, Zona Norte do Rio. Segundo o tribunal, a gráfica mantém contratos com a prefeitura do Rio e o governo estadual e pode participar de um esquema de desvio de dinheiro público para elaboração da propaganda de candidatos da coligação PMDB, PP, PSC, PSD e PTB, em especial do ex-chefe da Casa Civil do prefeito Eduardo Paes (PMDB), o candidato a deputado federal Pedro Paulo (PMDB).
Em nota o órgão afirmou que, além de Pedro Paulo, a empresa produzia material gráfico de ao menos nove políticos: Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição ao governo estadual; Pedro Paulo; Leonardo Picciani (PMDB); Sávio Neves (PEN); Rodrigo Bethlem (PMDB); Lucinha (PSDB); Osório (PMDB); Serginho da Pastelaria (PTdoB); André Lazaroni (PMDB); e Rafael Picciani (PMDB).
Procurada pela reportagem, a assessoria de Pezão afirmou:
"A campanha segue rigorosamente a lei e defende que toda denúncia deva ser apurada pelos órgãos competentes".
As investigações foram iniciadas após os candidatos a deputado federal Pedro Paulo e a deputada estadual Lucinha terem espalhado placas no bairro de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. Como a tiragem declarada era pequena, a responsável pela fiscalização da propaganda, juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, determinou a verificação do endereço da gráfica. Os fiscais do TRE-RJ descobriram que no local funcionava apenas um salão de beleza, levando à suspeita de que a empresa era usada como laranja. A alguns metros dali estava a High Levels Signs, que impressionou pela quantidade, variedade e sofisticação das máquinas do parque gráfico e pelo volume de propaganda política, inclusive de placas semelhantes às de Sepetiba.
Os fiscais do TRE-RJ simularam, então, serem assessores de candidatos interessados na produção de material de campanha, desde que a gráfica concordasse em fazer constar nas placas uma tiragem inferior à efetivamente entregue.
“Claro que fazemos, essa é uma prática muito comum”, respondeu a recepcionista, que passou a elencar nomes de candidatos que encomendam material com tiragem adulterada, sem saber que tudo estava sendo gravado.
Pela legislação eleitoral, a tiragem, o CNPJ do candidato e o da gráfica devem ser divulgados na propaganda. Os fiscais notaram ainda que o CNPJ da empresa de fachada aparecia em várias placas no depósito da High Level Signs, que agora está lacrado.
Entre os documentos apreendidos estão algumas ordens de serviço, que mostravam uma tiragem de placas, banners e panfletos menor que a quantidade realmente entregue aos candidatos. Também há o e-mail de um cliente, que pode revelar um provável esquema de maquiagem de CNPJ e lavagem de dinheiro. Dizendo seguir instruções de uma “conversa no escritório”, o cliente repassa um CNPJ, que diz ser de sua empresa, para emissão “das notas fiscais da campanha”. Em seguida, ele escreve que receberá 10% e pagará 6,5%, “como combinamos”. Nas placas e banners produzidas na High Level Signs, foram identificados pelo menos três CNPJ diferentes.
Na operação, foram apreendidos R$ 28 mil em dinheiro, farto material de campanha, oito computadores e documentos. O dinheiro ficará sob a custódia do TRE-RJ, que vai encaminhar fotos, a gravação, documentos e material irregular de campanha ao Ministério Público Eleitoral e ao Ministério Público Estadual, responsáveis por ajuizar ações nas áreas eleitoral e criminal contra a empresa e os candidatos suspeitos de participar da fraude.
Ainda segundo o tribunal, a High Level Signs aparecia também como beneficiária em pelo menos onze boletos bancários de pagamento da Secretaria de Estado da Casa Civil, com valor total de R$ 340 mil.


Read more: http://oglobo.globo.com/brasil/tre-rj-lacra-grafica-envolvida-em-suposto-esquema-de-desvio-de-dinheiro-publico-13550765#ixzz39wJXSDzO

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Mais uma jogada das Organizações Globo




O jornalismo marrom das Organizações Globo não tem limites para atingir seus objetivos eleitorais. Quem assistiu a entrevista de ontem do SBT e leu os jornais que pertencem à família Marinho hoje, Extra, Globo e Expresso, deve achar que eles estavam assistindo outro programa. Fiz uma entrevista clara, precisa, colocando propostas concretas para melhorar a vida da população. Hoje numa frase completamente fora do contexto, onde respondi a um jornalista dizendo que "até a revista Piauí, que é de um grupo que não gosta de mim, a família Moreira Sales, quando fez o perfil de Sérgio Cabral, a repórter afirmou que após ouvir dezenas de políticos e juristas do Rio de Janeiro, todos foram unânimes em encontrar as marcas das impressões digitais e as mãos de Cabral por trás de todos os processos movidos contra mim, enfim era perseguição". Dentro desse contexto, o Globo diz hoje que eu afirmei que Álvaro Lins é um perseguido, quando na verdade eu falei que o perseguido era eu, e que se alguém que trabalhou comigo agiu errado, que responda pelos seus atos. 

Não acredito que o repórter seja tão ignorante a ponto de não ter entendido isso. É maldade mesmo. 

E sobre a privatização do Maracanã que quero cancelar e devolver o estádio para o povo o Globo só deu uma pequena linha. Claro, a GEO Eventos, empresa da Globo, foi beneficiária das maracutaias da CBF e da FIFA durante a Copa e está doida para utilizar para o espaço do Maracanã para fazer seus negócios. E sobre a denúncia que vou pedir ajuda do Ministério Público Federal e da Polícia Federal para investigar o dinheiro do desvio do dinheiro público por Cabral, Pezão e seus secretários para além de puni-los trazer o dinheiro de volta para os cofres públicos e investir na saúde, o jornal O Globo não deu nem uma linha porque muitas dessas maracutaias foram para beneficiar as Organizações Globo e os seus amigos, como por exemplo, o patrocínio de um torneio de hipismo da bilionária Athina Onassis, amiga de José Roberto Marinho, que o governo do Estado doou R$ 15 milhões, fato questionado pelo MP e pelo Tribunal de Contas do Estado. 

E sobre a minha proposta da criação do Batalhão de Defesa Social esconderam no final da matéria, ou seja, preferiram fazer uma matéria para enganar os seus leitores. É por isso que tanta gente repete na rua: "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo". 

Se você tiver dúvidas assista a entrevista no link abaixo. 



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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O clima não tem como andar agradável nos corredores da Record. Em julho, pelo segundo mês consecutivo, o SBT está empatado com a Record no segundo lugar. Ambas as redes, registraram cinco pontos de audiência na audiência nacional (o PNT) de 7h às 24h, segundo o Ibope.
Corresponde a 13% de participação quando considerados apenas os televisores ligados (o share),
No horário nobre, de 18h às 24h o SBT também encostou na Record. Subiu de seis pontos para sete pontos, com 12% de share, e empatou com a emissora de Edir Macedo. A Globo manteve em julho a sua audiência de junho – ou seja, 24 pontos com 45% de share.

Campanha eleitoral para valer começa com Garotinho liderando

Fotos de Luis Filipe Melo
Fotos de Luis Filipe Melo-Blog do Garotinho


O mês de agosto começou e no próximo dia 18 entra no ar a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Até agora todas as campanhas foram para a rua, mas ainda se estruturando, organizando a logística de distribuição de material. A partir deste mês é que o bloco estará todo na rua. 

Esta semana o SBT, a Folha e o UOL fazem a primeira rodada de entrevistas com os candidatos ao governo do Rio. Eu serei entrevistado na quarta-feira (6). E lembrando que o primeiro debate, na Band, acontecerá no dia 14 de agosto. 

Mas vamos analisar o quadro eleitoral do momento. Dois fatos são inquestionáveis, de acordo inclusive com as pesquisas do IBOPE (manipulada) e DATAFOLHA (com erro de metodologia): Garotinho lidera e vem crescendo em relação a levantamentos anteriores. Hoje, de acordo com pesquisa para consumo interno, eu estou com 25%; Crivela, 17%; Pezão, 13%; e Lindbergh, 9%. 

Outros dois fatos cristalizados é que Lindbergh vem caindo pesquisa após pesquisa, e que Crivella empacou nos 17%, seu teto tradicional, mas deve cair até por conta da declaração desastrada de que os pobres da Baixada vêm roubar na cidade do Rio de Janeiro, que gerou uma reação muito negativa. 

Quanto a Pezão teve uma ligeira subida facilmente explicável. Passou a ter ampla exposição diária na mídia como governador, não fez outra coisa a não ser campanha, despejou milhões em publicidade e botou toda a máquina estadual para trabalhar para a sua candidatura. Está hoje na faixa de 13%, muito menos do que planejaram e sonharam seus marqueteiros. Eu mesmo imaginava que Pezão pudesse chegar neste período eleitoral com melhor desempenho. Com todos esses impulsos era de se esperar que Pezão estivesse hoje no patamar de Crivella, mas é fraco, ruim de rua e ainda por cima desastrado. Desgastou-se mais uma vez desnecessariamente ao defender Rodrigo Bethlem, foi o único a levantar a voz para defendê-lo. 

A Globo e o IBOPE tentam inflá-lo de qualquer maneira, mas Pezão é pesado e difícil de levantar. Porém com toda a máquina e os milhões da campanha mai cara da história do Rio de Janeiro tende a passar Crivella e disputar o 2º turno comigo. 

Esse é o contexto atual. Mas podem estar certos de que não vou ficar comemorando esse quadro favorável de liderança, e em ascensão. Com fé em Deus vou gastar muita sola de sapato, vou ao encontro do povo que é a força que me sustenta, e como disse na reunião que fiz com todos os candidatos na última quinta-feira, vou trabalhar incansavelmente, todos os dias, de manhã até à noite, para conquistar o voto dos eleitores fluminenses. Conto com o apoio de todos vocês para chegarmos à vitória! 

A favor do voto afirmativo

Esta não é hora de anular o voto, mas, sim, de escolher o que é melhor para o futuro do Rio de Janeiro e do Brasil

 Há certo espanto nos meios políticos com o alto índice de eleitores dispostos a anular o voto nas eleições para presidente da República e também para o governo do estado. Pelas últimas pesquisas, a soma de votos nulos e brancos está em torno de 15%, bem acima da média das eleições de 2010. O grupo de indecisos também é bem elevado: 40% não definiram em quem vão votar. Para a maioria dos analistas, os números põem em xeque o sistema representativo, mas são coerentes com o descrédito da classe política, que se acentuou muito a partir das manifestações de junho do ano passado. A decepção é tanta que, se pudessem, os eleitores sequer iriam às urnas. Cresce no país a pressão pela adoção do voto facultativo. Prova disso é que caiu mais de 30% o total de eleitores de 16 e 17 anos. Os jovens, portanto, não se animaram a tirar o primeiro título de eleitor.
Alguns especialistas lembram que, em 1970, também houve um movimento pela anulação dos votos — até hoje o recorde de nulos e brancos pertence àquela eleição parlamentar. Vivia-se, porém, o pior período da ditadura militar, com repressão e torturas nas prisões. Vigorava o AI-5, não havia garantias constitucionais, e a imprensa estava amordaçada. Eram os anos de chumbo. Naquelas circunstâncias, as eleições eram uma farsa. O Estado de Fato tentava vestir a máscara de Estado de Direito. Surgiu, então, entre os que lutavam pela democracia, a orientação a favor do voto nulo para desmascarar o regime. Houve reações. Argumentou-se que era importante ocupar posições no Congresso. Prevaleceu, porém, a visão de que era mais importante denunciar o autoritarismo. Abertas as urnas, a revolta da sociedade ficou manifesta com 30% de votos nulos e brancos. 
Em 1974, a luta pelas liberdades democráticas mudou de estratégia. A partir da experiência de 1970, concluiu-se que, apesar da censura, era possível derrotar os militares nas urnas. E possível também mudar o equilíbrio no Congresso. A melhor arma da resistência naquele momento era o voto. E assim foi feito. Brasileiros e brasileiras foram às urnas, e o MDB, o partido da oposição, elegeu 16 dos 21 novos representantes dos estados no Senado. Foram especialmente simbólicas as vitórias no Rio, com Saturnino Braga, em São Paulo, com Orestes Quércia, em Minas, com Itamar Franco, e no Rio Grande do Sul, com Paulo Brossard. Diante de derrota acachapante, os militares viraram a mesa e criaram a figura do senador biônico, nomeado pelo general Ernesto Geisel. A ditadura caminhava para o fim. O AI-5 acabou em 1979, ano da anistia e da volta dos exilados e banidos. 
O voto nulo, portanto, foi usado contra o regime militar. E, mesmo em tempos de democracia plena, não deixa de ser uma opção dos eleitores descontentes com os rumos da política. Mas a melhor alternativa, no sistema representativo, é, sem dúvida, o voto afirmativo, como mostra o exemplo de 1974. Tanto para o Palácio do Planalto quanto para o Palácio Guanabara as alternativas estão postas na mesa e são claras em seus objetivos. No plano nacional, há que escolher entre Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos. E no âmbito fluminense, a disputa é entre Anthony Garotinho, Marcelo Crivella, Luiz Fernando Pezão e Lindberg Farias. Não é hora de anular o voto, mas, sim, de escolher o que é melhor para o futuro do Rio de Janeiro e do Brasil.

domingo, 3 de agosto de 2014

Arthur Bernardes em fase de conclusão


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A terceira e última etapa da construção da Avenida Arthur Bernardes está em fase de conclusão. Falta muito pouco para que os motoristas de Campos passem a contar com mais uma via de acesso rápido, ligando as BRs-101 (no sentido Campos-Rio) e 356 (no sentido Campos-São João da Barra). Isso porque a via termina na Avenida Alberto Lamego próximo à Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).  Operários trabalham no sentido de concluir esta importante ligação.
Paralelo a isso, já foram instalados superpostes para garantir a iluminação do trecho e a completa sinalização. Com a conclusão das pontes gêmeas sobre o Canal Coqueiros, o trabalho agora está sendo finalizado nas duas cabeceiras, para que possa ser realizada a pavimentação das duas pistas, completando assim, toda a extensão da obra, que atravessa a cidade, cortando vários bairros e servindo como opção para desafogar o trânsito na 28 de Março.
A estrutura das pontes tem capacidade para suportar até 50 toneladas, o que vai garantir o tráfego de veículos pesados, que passam por Campos em direção ao Porto do Açu e ao Complexo Logístico e Industrial Farol-Barra do Furado. Operários também estão  trabalhando na conclusão das calçadas ao longo da pista e na instalação de quatro ramais que vão servir para o escoamento das águas pluviais, através do sistema de drenagem que já está concluído.
Outro benefício que está sendo feito com a construção da nova avenida é a expansão da ciclovia, que vai garantir mais um trecho para ciclistas de Campos, que já contam com várias opções de faixa exclusiva no deslocamento diário pela região central.
Iluminação – A Superintendência Municipal de Iluminação Pública concluiu a instalação dos 62 superpostes, com 124 luminárias, dentro do cronograma de urbanização da Arthur Bernardes no trecho entre as avenidas 28 de Março e a Alberto Lamego. No trecho também está sendo feita a obra de implantação da nova rede de distribuição de energia, que será subterrânea.
O superposte de concreto circular tem 1 metro de altura e cada um conta com duas luminárias de vapor metálico de 400 watts. A rede de alimentação gera energia em rede de alta voltagem, na carga de 13.800 volts, e serão implantadas, ainda, três subestações aéreas, para suprir todo o sistema. Conforme o superintendente Igor Pereira, os trabalhos no trecho da Avenida 28 de Março até a Alberto Lamego foram divididos em duas etapas.