quarta-feira, 25 de junho de 2014

Comudes aprova traçado ferroviário

Um novo projeto viário que substitui o Corredor Logístico foi aprovado nesta quarta-feira (25), em assembleia extraordinária pelos conselheiros do Conselho Municipal para o Desenvolvimento Sustentável (Comudes), com várias representações da sociedade civil organizada.

 A assembleia foi realizada no auditório da sede da Prefeitura, conforme convocação feita pela Prefeita Rosinha Garotinho, no dia 11 deste mês, e o resultado foi comunicado por ela ao Ministro dos Transportes, Célio Borges. 

O projeto alternativo que dispensa a necessidade do Corredor Logístico é o traçado alterado da EF 118 - Ferrovia Translitorânea que ligará os Portos do Rio de Janeiro e de Vitória-ES.  O traçado foi elaborado por empresa de consultoria técnica especializada em logística, contratada pelos governos do Estado do Rio e Espírito Santo, que aproveitou trabalho realizado por técnicos da Prefeitura de Campos para contemplar a região com passagem por fora da cidade, bem como evitando conglomerados urbanos na Baixada Campista.

- Desde 2009 estamos defendendo na ANTT e no Ministério dos Transportes um projeto alternativo ao que foi apresentado na ocasião pela LLX, para que o então Corredor Logístico não separasse o distrito de Ururaí e a localidade da Tapera da cidade, nem seccionasse estradas importantes da Baixada Campista e nem isolasse comunidades. Hoje demos um importante passo, porque conseguimos um projeto alternativo, que foi aprovado pela representação da sociedade aqui no Comudes e agora vou comunicar a decisão ao ministro, para que sejam realizados os estudos de forma a viabilizar o projeto executivo - declarou a Prefeita Rosinha, assim que terminou a assembleia do Comudes.

A realização do projeto executivo da Ferrovia terá a participação dos governos do Estado do Rio e do Espirito Santo, tendo em vista que a partir de Vitória a EF 118 terá ligação com a Ferrovia Vitória-Minas, proporcionando o transporte de cargas dos  empreendimentos do Norte Fluminense para os portos do Praia Formosa (Rio), Tubarão (Vitória) e para os mercados consumidores de Minas (Belo Horizonte e para o Centro Oeste do Brasil.

Durante a assembleia do Comudes, dirigentes de entidades da sociedade civil fizeram indagações sobre detalhes do projeto, a exemplo de Geraldo Hayen Coutinho, diretor da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), que buscou saber se o trecho da ferrovia no distrito de Tocos seria contemplado com a rodovia. Também se pronunciou o empresário Ricardo Vianna, do estaleiro BR-Offshore.

 Ele sugeriu que o projeto considere a necessidade do modal passageiros, tendo em vista que nos próximos oito anos o Complexo Logístico Farol-Barra do Furado terá demandas de transporte de 10 milhões de toneladas de cargas e em torno de 8 a 10 mil 

terça-feira, 24 de junho de 2014

Desespero levou Cabral a atropelar aliados


Reproduções do Extra online e da coluna Painel, da Folha de S. Paulo
Reproduções do Extra online e da coluna Painel, da Folha de S. Paulo


A aliança com Cesar Maia não surpreende. Cesar traiu o acordo que fizemos na última eleição municipal do Rio e decidiu se aliar a quem combatia de forma dura porque acha que assim pode salvar o DEM, que vem se esvaziando no estado e hoje pouca representatividade política. Tentou viabilizar sua candidatura, mas como não conseguiu aceitou se aliar ao inimigo para tentar sobreviver politicamente, ainda que na sombra de Cabral, Pezão, Paes e Picciani. 

Quanto a Cabral, bem, ele percebeu que nem com a aliança de 14 partidos, e com Pezão governador (pelo menos está no cargo e tem visibilidade, porque na prática não governa), além de mais uma farra de propaganda, sua candidatura deslanchou. Continua disputando o terceiro lugar com Lindbergh. Daí o desespero de trazer o PSDB e o DEM para a aliança, mesmo atropelando aliados como Paes e até o senador Francisco Dornelles que foi convencido por Picciani, que se Cabral fugisse da disputa para o Senado, a vaga seria dele. Essa salada eleitoral, que alguns políticos denominaram de forma muito mais chula não passa de desespero de quem tenta se agarrar ao poder de qualquer forma e sabe que não tem o povo ao seu lado. O tempo e as urnas vão se encarregar de mostrar o tamanho do equívoco e do julgamento da turma de Cabral, agora com a adesão de Cesar Maia. 

domingo, 22 de junho de 2014

A inusitada aliança entre César Maia e Sérgio Cabral

BLOG DO GAROTINHOReprodução do Globo online
Reprodução do Globo online


Conforme eu venho afirmando há bastante tempo, Cabral anunciou a desistência daquilo que ele nunca foi, ou seja, candidato ao Senado. Com a certeza da derrota nas urnas, Cabral queria uma saída honrosa, e conseguiu uma saída, só não sei se foi honrosa. Com isso foi escrito mais um capítulo da novela "Como trair uma presidente". Cabral, Pezão, Eduardo Paes, Picciani e todo o PMDB - RJ estão de corpo e alma com Aécio Neves, e estão a cada gesto demonstrando isso. A presidente Dilma nunca esteve tão isolada no estado. Não foi por falta de aviso. 

Numa reunião em Brasília eu disse a ela: "Cabral traiu Marcello Alencar, depois me traiu, por que seria diferente com a senhora? A natureza dele é da traição". Ela quis pagar para ver, e viu. 

Alguns jornalistas têm me ligado perguntando o que eu achei da decisão de Cesar Maia, que por diversas vezes na última campanha municipal reafirmou que tinha compromissos com minha candidatura ao governo estadual, isso foi noticiado em todos os jornais da época. Não tenho nada declarar, quem tem que dar explicações é ele, afinal foi Cesar quem deu a palavra. Pezão vai ficar com um tempo enorme de televisão, muito dinheiro, muito poder. Vai ficar faltando apenas arrumar votos. Essa jogada de Cesar Maia se aliar a Cabral, que combatia até dias atrás, não é mais do que uma tentativa das elites de impedir a volta de um governo popular. Só quero lembrar uma coisa: quando o povo quer ninguém segura. 

Garotinho: "A minha aliança é com o povo"


Foto de Marco Aurélio Lisan


Meus adversários que sempre agiram de forma mentirosa começam a espalhar boatos contra mim. Meses atrás diziam que eu não seria candidato por causa de problemas jurídicos. Com a decisão do ministro Dias Toffoli esse argumento fajuto acabou. O TSE, de forma cristalina, deixou claro aos eleitores que sou ficha limpa. 

Agora os fofoqueiros de sempre, para tentar desestabilizar minha candidatura, espalham que posso não ser candidato por falta de alianças políticas, de partidos políticos. 

Vocês sabem muito bem o conceito que os políticos e os partidos têm hoje no Brasil. Minha aliança para esta candidatura ao governo do Estado desde o primeiro dia foi com o povo. Decidi que muito melhor que me aliar a partidos é se juntar a pessoas que desejam mudanças, transformação sincera, gente que está cansada da politicagem e da safadeza que se instalou no Estado do Rio de Janeiro. O povo que deseja que a Gangue dos Guardanapos, de Cabral e Pezão, deixe o Palácio Guanabara já fez aliança comigo. Lidero todas as pesquisas há mais de um ano, e isso não é por acaso. O povo sabe que os outros candidatos vão fazer concessões, acordos, esquemas escondidos com a turma que hoje comanda o Estado. Minha aliança é franca e aberta com o povo. É com ele e por ele que vamos ganhar a eleição, não importa que de outro lado estejam, dez, doze ou quatorze partidos. Como dizia a minha avó: "Antes só (em relação a partidos) do que mal acompanhado". 

Brasil e Argentina, rivais unidos pelos problemas e duvidas

O sorteio dos grupos da Copa do Mundo, na Costa do Sauípe, na Bahia, mal havia acabado quando torcedores de ambos os lados da fronteira apressavam-se para descobrir quando o duelo poderia ocorrer. Ao notarem que tudo se encaminhava para um encontro só na finalíssima, em 13 de julho, no Maracanã, brasileiros e argentinos já começavam a esfregar as mãos, preparando-se para o que seria uma final de sonhos (ou, no caso de quem saísse derrotado, de terrível pesadelo). Mas essa expectativa, que está viva na cabeça dos rivais desde dezembro do ano passado, começou a ficar mais frágil desde que o Mundial enfim começou, há pouco mais de uma semana. Passadas duas partidas de cada seleção, Brasil e Argentina ainda figuram entre os favoritos, evidentemente – mas parece afobação demais projetar esse encontro, que ocorreria só depois de mais quatro jogos, enquanto ambos os rivais ainda sofrem para embalar de vez na competição.